Nos últimos anos, ativistas feministas de vários países da América Latina criaram mapas digitais de feminicídio – as mortes violentas de mulheres relacionadas ao gênero. A interseção entre ativismo e mapeamento foi explorada por acadêmicos e ativistas que abordaram a natureza performática, participativa e política do mapeamento, e por acadêmicas feministas que analisaram e defenderam que o mapeamento e os Sistemas de Informações Geográficas (GIS) fossem reivindicados por e para as mulheres, e para o pensamento e a ação feministas. Neste ensaio, uso o caso do mapa do Feminicidio Uruguay e me baseio em algumas das ideias do novo materialismo para apresentar uma nova abordagem metodológica para estudar essa interseção. Uma abordagem que pode revelar entendimentos mais complexos da agência das coisas digitais que são criadas na apropriação desobediente de objetos cotidianos, como o Google Maps.
Suárez Val, H. (2018). Vibrant Maps. INMATERIAL. Diseño, Arte y Sociedad, 3(5). https://raco.cat/index.php/Inmaterial/article/view/343375