Arte e dados para visibilizar feminicídios

O artivismo de dados é a mobilização da arte e do artesanato como forma de resistência e como método de visualização de dados.

As intervenções artísticas com dados sobre feminicídio usam técnicas como bordados, ilustrações ou ações em espaços públicos. Elas humanizam os dados por meio de atos de memória que buscam lembrar ativa e publicamente as mulheres que foram vítimas de feminicídio.

Ao ir além da visualização convencional de dados, a interseção de arte e dados produz obras que geram conscientização, reflexão pessoal e memória coletiva.

Publicações

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  • Visões de feminicídio moduladas por dados (Suárez Val, 2025)

    Este artigo apresenta a noção de “visões moduladas por dados” para mostrar como várias representações visuais podem vir a ser imaginadas como dados e como isso abre diferentes significados para o trabalho político e afetivo dos dados. A visualidade das questões sociais é produzida por meio de visões hegemônicas e alternativas concorrentes, e a visualização…

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  • Contar o feminicídio: o feminismo de dados em ação (D’Ignazio, 2024)

    O que não é contabilizado, não conta. E as instituições dominantes sistematicamente falham em contabilizar o feminicídio, o assassinato de mulheres e meninas com base em gênero, incluindo mulheres cisgênero e transgênero. Diante dessa falha, Contar o feminicídio destaca o trabalho de ativistas de dados nas Américas que documentam esses tipos de assassinatos e desafiam…

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  • Artivismo de dados e feminicídio (Suárez Val et al, 2023)

    Suárez Val, H., D’Ignazio, C., Acosta Romero, J., Teng, M. Q., & Fumega, S. (2023). Data artivism and feminicide. Big Data & Society, 10(2). https://doi.org/10.1177/20539517231215356 Os dados se tornaram um formato fundamental para os ativistas visibilizarem (tornarem visíveis/chamarem a atenção) e denunciarem questões sociais. Com base no conceito de “artivismo”, chamamos de artivismo de dados os…

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  • Mapas vibrantes (Suárez Val, 2018)

    Nos últimos anos, ativistas feministas de vários países da América Latina criaram mapas digitais de feminicídio – as mortes violentas de mulheres relacionadas ao gênero. A interseção entre ativismo e mapeamento foi explorada por acadêmicos e ativistas que abordaram a natureza performática, participativa e política do mapeamento, e por acadêmicas feministas que analisaram e defenderam…

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Comunidade: eventos

Conte histórias com dados

Durante o encontro Dados Contra o Feminicídio 2020, a organização colombiana DataSketch apresentou a experiência de desenvolvimento de visualizações para contar histórias sobre violência de gênero e feminicídios no país, apresentada por Mariana Villamizar Rodríguez e Juliana Galvis Nieto.

Visibilidades: arte e dados sobre feminicídio 

O evento de 2022 teve duas conversas. A primeira foi Mais que números: vozes de familiares de vítimas de feminicídio e a segunda discussão foi Dados e práticas artísticas no combate ao feminicídio.